terça-feira, 7 de junho de 2016

Falha permitia alterar conversas do Facebook Messenger


Até cerca de um mês atrás havia uma vulnerabilidade grave no Facebook Messenger, através da qual era possível se infiltrar nas conversas e alterar todo o conteúdo sem que os usuários percebessem.

O problema foi descoberto pela Check Point e afetava as versões do serviço para desktop e dispositivos móveis. Ela permitia modificar ou remover qualquer mensagem, foto, arquivo, link etc.

“Ao explorar essa vulnerabilidade, cybercriminosos poderiam mudar toda uma conversa sem que a vítima percebesse. O que é pior, o hacker poderia implementar técnicas de automação para superar medidas de segurança [visando] alterações de longa duração”, comenta Oded Vanunu, chefe da equipe que descobriu o problema.

Para isso, bastava encontrar o parâmetro identificador de cada aplicação de conversa, chamado “message_id”. Com isso em mãos, o hacker poderia reter cada requisição e substitui-las pelo que quisesse. Como as mensagens já tinham sido enviadas, o Facebook não enviaria notificações, o que tornaria mais fácil enganar os alvos.

Além de infectar os usuários, a brecha também trazia a possibilidade de criar problemas judiciais, uma vez que o histórico do Messenger pode ser usado como prova em tribunais. Um hacker poderia, por exemplo, alterar conversas para induzir as autoridades a acreditar que uma pessoa em processo de divórcio mantinha conversas com um(a) amante; ou coisas ainda mais graves, como transformar um sujeito comum em pedófilo.

Assim que descobriu o bug, a Check Point passou as informações ao Facebook, que prontamente corrigiu o problema.

Via: OlharDigital.com.br

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Celulares de MG passam a ter nono dígito no domingo (11) (Foto: Raquel Freitas/G1)

Com a crescente vendas na telefonia, a necessidade de aumentar a disponibilidade de novos números passou a ser de extrema necessidade. Mas para os usuário que já tem sua agenda montada em seus celulares teriam trabalho para essa ataulização. Eu disse "Teriam", porque o mercado tem inúmeras opções para que essa mudança não passe de alguns "cliks" e como não poderia ser diferente, aplicativos para smartphone ajudam usuários a fazer a alteração.
Além dos números com código de área 31, 32, 33, 34, 35, 37 e 38 precisam acrescentar o dígito 9 no início da sequência de algarismos. Além de Minas, passam pela mudança Bahia (71, 73, 74, 75 e 77) e Sergipe (79) agora chegou a vez da região centro oeste (61).

Já adotaram o nono dígito números de São Paulo (11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18 e 19), Rio de Janeiro (21, 22 e 24), Espírito Santo (27 e 28), Pará (91, 93 e 94), Amazonas (92 e 97), Roraima (95), Amapá (96), Maranhão (98 e 99), Pernambuco (81 e 87), Alagoas (82), Paraíba (83), Rio Grande do Norte (84), Ceará (85 e 88) e Piauí (86 e 89).

Veja alguns aplicativos de smartphone para acrescentar o nono dígito a números de telefonia celular:

9d+, aplicativo de nono dígito para smartphone (Foto: Divulgação)
9d+
Em vez de simplesmente incluir o nono dígito, o "9d+" pode criar um novo número atualizado dentro do contato e manter o antigo. Assim você vê se a transição foi feita corretamente sem correr riscos. Caso esteja tudo correto, você pode voltar atrás na duplicação e desfazer as cópias com a opção “apagar”. O app está disponível para Android (versão gratuita) e para iOS (versão paga - US$0,99).



9 dígitos, aplicativo de nove dígitos para smartphones (Foto: Divulgação)
9 Dígitos
O “9 Dígitos” tem versão gratuita para iOS. Ele permite visualizar quais números serão atualizados e como ficarão os números. Ele também atualiza a operadora dos contatos. O app ainda permite desfazer as mudanças e identifica números de rádios.



Novo Dígito BR (Foto: Divulgação)
Novo Dígito BR
O “Novo Dígito BR” está pronto para atualizar números de qualquer DDD, segundo o desenvolvedor. Para fazer as alterações, na tela principal, deve ser selecionado o DDD que receberá o nono dígito. O usuário também deverá selecionar se está na região. O app, que tem versão gratuita para Android, também permite desfazer as atualizações.



9º Dígito (Foto: Divulgação)


9º Dígito
O 9º Dígito tem versão paga (US$0,99) para iOS e versão paga (R$ 2,52) para Android. Ao mesmo tempo em que o app acrescenta o novo dígito, ele pode padronizar a operadora para chamadas com DDD. Segundo o desenvolvedor, o usuário ainda pode agendar a atualização para o dia em que a mudança começar a valer. Também funciona em agendas sincronizadas com Gmail e Outlook.




9º Dígito Leucotron (Foto: Divulgação)
9º Dígito Leucotron
O "9º Dígito Leucotron" automatiza a inserção do número 9 nos contatos da agenda. O app também possibilita a inclusão do mesmo código de área do usuário aos números salvos sem DDD e de qualquer Código de Seleção de Operadora (CSP) para realização de chamadas de longa distância. Antes de fazer a alteração, é possível ver como eram e como ficarão os números, além de selecionar apenas aqueles que o usuário deseja modificar. Facilmente a agenda pode ser restaurada. O app está disponível gratuitamente em versão para iOS e versão para Android.



Oi 9º Dígito (Foto: Divulgação)
Oi Nono Dígito
Disponível para clientes de qualquer operadora, o “Oi Nono Dígito” tem versão gratuita para iOS e versão gratuita para Android. Segundo a empresa, o app será atualizado para usuário de MG no dia 11. Além de modificar os contatos com o nono dígito, o usuário pode formatar os contatos e inserir o código do estado. Também é possível programar a inclusão do código do país (+55) na agenda para fazer chamadas do exterior em períodos de viagem. O usuário ainda tem a opção de acrescentar o Código de Seleção de Prestadora (CSP) da Oi aos contatos. Há também possibilidade de restaurar a agenda.



Nono Dígito Tim (Foto: Divulgação)
9º Dígito Tim
O “9º Dígito Tim” adequa os números de celulares dos estados que já possuem nove dígitos para o novo formato de numeração definido pela Anatel e grava os números alterados na agenda do usuário. O app está disponível para todos os clientes de qualquer operadora brasileira e tem versão gratuita para Android e versão gratuita para iOS. O app ainda permite usuário acrescentar o Código de Seleção de Prestadora (CSP) da empresa aos contatos da agenda. As alterações podem ser revertidas.




Vivo 9º Dígito (Foto: Divulgação)
Vivo 9º Dígito
O "Vivo 9º Dígito", disponível em versão gratuita para iOS e versão gratuita para Android, está atualizado para números cujos códigos de área começam com 1, 2, 3, 7, 8 e 9 e pode ser usado por clientes de qualquer operadora. O usuário também tem a opção de acrescentar o Código de Seleção de Prestadora (CSP) da Vivo aos contatos da agenda. As mudanças realizadas pelo app podem ser desfeitas.


Embratel Nono Dígito (Foto: Divulgação)
Embratel Nono Dígito
O "Embratel Nono Dígito" será atualizado para os números da Bahia, Minas e Sergipe no dia 11. Ele está disponível para clientes de todas operadoras na Apple Store e na Play Store. Além de acrescentar o número 9, o app permite selecionar quais contatos devem ser modificados, adicionar o mesmo código de área do usuário aos contatos salvos sem DDD e incluir o Código de Seleção de Prestadora (CSP) da Embratel Claro Empresas. Há opção de reverter as mudanças.

Fonte:g1.com












sexta-feira, 6 de maio de 2016

Polêmica: leis são antigas demais para a tecnologia

Resultado de imagem para Polêmica: leis são antigas demais para a tecnologia

Os dois casos são bem diferentes. A prisão de Diego Dzodan foi decretada porque o Facebook descumpriu uma ordem judicial de quebra de sigilo de dados do WhatsApp em uma investigação sobre tráfico de drogas. O WhatsApp não tem escritório no Brasil. Assim, fomos direto à fonte e, em entrevista exclusiva ao Olhar Digital, direto da Califórnia, Matt Steinfeld, diretor de comunicação do WhatsApp, nos disse que a empresa usa um sistema de criptografia que impossibilita que até ela mesma tenha acesso às mensagens. Além disso, ele diz que o WhatsApp não armazena as mensagens: elas seriam descartadas assim que entregues ao destinatário. Ou seja: não fica nada nos servidores...

O Marco Civil da Internet, aprovado depois de muita novela, prevê que provedores de aplicações – como o Facebook, que é o responsável pelo WhatsApp – armazenem todos os registros de acesso à aplicação durante um ano. É lei no Brasil. E qualquer empresa que queira operar por aqui, deve respeitar a legislação vigente no país. Ou seja, para se adequar à nossa lei, o WhatsApp vai precisar mudar suas práticas..

No hemisfério norte, a briga da Apple com a Justiça americana é bem diferente. Neste outro embate judicial, as autoridades querem que a Apple crie uma espécie de “falha proposital” na criptografia do iPhone. A brecha permitiria o desbloqueio e acesso às informações de um iPhone apreendido de um suposto criminoso envolvido no ataque terrorista na cidade de San Bernardino, na Califórnia.

Quando bem configurada, a segurança dos iPhones faz com que após 10 tentativas com a senha errada, o aparelho apague para sempre todas as informações armazenadas. Aliás, essa criptografia forte da Apple em seus smartphones é um diferencial e um compromisso da marca com seus consumidores.

Os dois casos deixam claro que, realmente, as leis de hoje – algumas inclusive de alguns séculos atrás – não estão à altura da evolução tecnológica. Claro, seja onde for, a Justiça precisa dar respostas em situações que envolvem crimes, fraudes ou outros delitos através da tecnologia (seja por aplicativos ou dispositivos). Mas para isso ainda é preciso abrir muitas cabeças...

Se a discussão é válida; você também faz parte. O que você acha desses casos? Concorda que a decisão da Justiça americana foi desproporcional? E o Facebook, aqui no Brasil? Está indo contra as leis do nosso país?
Será??

Via OlharDigital


sábado, 9 de abril de 2016

http://www.hypeness.com.br/2016/04/samsung-lanca-projeto-para-lentes-de-contato-inteligentes-com-camera-acoplada/


A próxima invenção da Samsung parece saída de um episódio da série Black Mirror ou de algum filme de ficção científica, mas parece que se tornará realidade. Trata-se de uma lente de contatos inteligente, capaz de projetar imagens diretamente no olho do usuário, se comunicar comsmartphones e ainda filmar e fotografar.

A grande inovação, segundo a SamMobile, dessa lente diante dos óculos inteligentes que já existem, como o Google Glass, é o aspecto quase invisível da tecnologia. Para as outras pessoas, ela funcionará como uma lente normal: discreta, praticamente invisível, imperceptível.
Trata-se ainda somente de um pedido de registro de patente e de um documento descrevendo a lente, o que não garante ainda a produção, mas aponta para uma possibilidade real de sua feitura.




LENTES3



Se por um lado a lente resolve o aspecto visual da utilização desse tipo de tecnologia (muitos usuários do Google Glass sentem-se ridículos vestindo os óculos, por exemplo) ela não resolve um outro problema: o potencial invasivo dessas lentes, que permitirão filmar e fotografar outras pessoas sem que elas sequer possam notar a presença da câmera.


O Google Glass

O Google Glass

A patente foi registrada na mesma época em que o Google anunciou o protótipo de suas lentes capazes de medir a glicose de um diabético – que ainda não foi lançada.

A lente medidora de glicose.
A lente medidora de glicose.

Se as lentes da Samsung sairão de fato do papel, isso só a própria empresa pode responder. Mas a patente existe, assim como o documento com seu projeto. Enquanto isso, o futuro vai ficando cada vez mais fascinante e esquisito – surpreendente e, ao mesmo tempo, bastante similar aos livros e filmes de ficção científica.

Close-up of woman's blue eye. High Technologies in the futuristi

fonte: www.hypeness.com.br





quarta-feira, 6 de abril de 2016

Experimento mostra por que devemos temer o limite de consumo na banda larga


Um experimento realizado pelo site Adrenaline provou que a ideia de operadoras de limitar o consumo de dados das franquias de internet banda larga realmente não é uma boa notícia para os consumidores. Para fazer isso, o portal calculou a quantidade de dados consumidos por alguns dos principais serviços da web.
Com o Glasswire, software de monitoramento, ligado, o teste iniciou com a reprodução de um episódio de 21 minutos do seriado “Modern Family” no Netflix. O programa registrou que 1,1 GB foi gasto durante a exibição. 
No YouTube, um vídeo de 20 minutos em qualidade Full HD resultou no consumo de 458 MB. Em qualidade 4K, o consumo foi de 2,2 GB para o mesmo filme.
Para calcular os gastos com jogos online, a pesquisa usou o título “Dota 2”. O consumo foi de menos de 30 MB em uma partida online com duração de cerca de 28 minutos. 
Se jogar não gasta tanto, baixar um game é uma história completamente diferente. Títulos atuais são pesados e podem comprometer totalmente a franquia, tais como Far Cry Primal (11,67 GB), Rise of the Tomb Raider (21,12 GB) e Killer Instinct (29,68 GB).
Para as atividades convencionais, como a navegação na internet durante 30 minutos com a possibilidade de assistir um vídeo ou usar algum serviço de streaming de músicas, como o Deezer, o consumo registrado foi de 192 MB. 
Experiência final
Com as médias das principais atividades, o site resolveu calcular qual seria o consumo mensal de três tipos de usuários que utilizam o computador de forma diferente.
Para isso, os perfis escolhidos foram montados de acordo com um estudo realizado pelo IBOPE CONECTA que mostra que o brasileiro passa 5,3 horas por dia no computador.
Os resultados não são nada animadores, principalmente considerando que a operadora Vivo, por exemplo, estabeleceu limites de consumo mensal que variam entre 10 GB, para o plano Banda Larga Popular de 200 Kbps, até 130 GB, para o Vivo Internet de 25 Mbps. 
Via: OlharDigital

domingo, 3 de abril de 2016

Veja como descobrir se você foi bloqueado no WhatsApp


O WhatsApp é bastante prático para muitas coisas, mas uma situação possivelmente chata é ser bloqueado. O aplicativo não te mostra em momento algum se seu contato decidiu cortar relações com você, mas felizmente há um truque simples para descobrir. 

Como o WhatsApp não deixa isso claro quando você envia uma mensagem, é preciso recorrer a uma artimanha básica: convidar seu amigo (que não é tão amigo assim, pelo jeito) para participar de um grupo de conversas. 

Basta pressionar os três pontinhos e selecionar Novo Grupo. Dê um nome a este grupo e escolha o contato de quem você está desconfiado. Em seguida, confirme a criação.


Reprodução

Ao fazer isso, você receberá um aviso caso realmente tenha sido bloqueado. A mensagem diz que você “não está autorizado a adicionar este contato”, como mostra a captura abaixo.

Reprodução

Se você não for vetado, a pessoa provavelmente só decidiu ignorá-lo. De qualquer forma, vale repensar os motivos por que seu contato decidiu parar de falar com você.

Há outros indicadores, também, que são um pouco mais discretos. Fique de olho nestes sintomas apontados pelo próprio WhatsApp:

- Você não vê mais as informações de login "visto pela última vez..." ou o status "online" na janela de conversa;
- Você não recebe atualizações feitas na foto de perfil deste contato;
- Todas as mensagens que você enviar para um contato que bloqueou você sempre trarão um tique (mensagem enviada) e nunca um segundo tique (mensagem entregue).

Via AndroidIsis 

terça-feira, 29 de março de 2016

SanDisk lança pen drive que transmite arquivos via WiFi por até R$930


A SanDisk lança nessa semana no Brasil o Connect Wireless Stick, um pen drive capaz de transmitir arquivos para computadores, smartphones e tablets via WiFi. Dessa maneira, ele não precisa ocupar uma porta USB dos dispositivos a que se conecta, o que também lhe permite funcionar com mais aparelhos.

Após ser ligado, o aparelho precisa ser conectado à rede WiFi do usuário usando o aplicativo SanDisk Connect (disponível para Androis e iOS). Em seguida, ele pode transmitir os arquivos gravados nele para até três dispositivos simultaneamente num raio de 45 metros de sua posição. Por meio do aplicativo, também é possível configurar o smartphone ou tablet para fazer backup de vídeos e fotos para o pen drive toda vez que eles se conectarem.

Computadores com sistema operacional Windows e Mac, e smartphones Android e iOS também podem compartilhar arquivos com o aparelho. Ele tem uma bateria interna que, segundo a empresa, dura por quatro horas e meia de uso constante (mas que pode ser economizada desligando o dispositivo). Para recarregá-la, basta conectá-lo a uma porta USB.

O Connect Wireless Stick está disponível em versões de 16GB, 32GB e 64GB, que custam respectivamente R$ 210, R$ 350 e R$ 520. Também será lançada uma versão de 128GB, que será vendida exclusivamente nas Apple Stores de São Paulo e do Rio de Janeiro, por R$ 929.  

Via: OlharDigital

sexta-feira, 18 de março de 2016

"O antivírus está morto", diz fundador da McAfee


Em uma sessão de perguntas e respostas no fórum Reddit, John McAfee, fundador e ex-CEO da McAfee, afirmou que não usa nenhum software para se proteger e acredita que o mercado está ultrapassado. "Não tenho antivírus. Eu acho que o antivírus está morto. Ele usa uma tecnologia antiga, que não é relevante. Os hackers são 10 vezes mais rápidos do que eles, é um sistema sem sentido", afirmou.

"Morto e fadado ao fracasso"

No ano passado, o presidente da Symantec, Brian Dye, também havia decretado a morte do antivírus, dizendo que o software estava "fadado ao fracasso". Na época, a declaração foi contestada por outras empresas do setor, que obviamente defendem a utilidade dos sistremas de segurança. 

"Não é porque algumas bactérias se tornaram resistentes aos medicamentos que os antibióticos devem ser condenados à morte, descontinuados, deixando pacientes sem tratamento", explicou Eduardo Dantona, diretor da BitDefender Brasil.

"Sempre educamos nossos clientes sobre o fato de que nenhuma tecnologia de segurança é 100% confiável e que apenas uma combinação de medidas complementares pode reduzir efetivamente o risco de que os dados tanto de empresas quando pessoais sejam comprometidos", explicou Eugene Kaspersky, CEO da Karspersky.

Android, iOS ou Windows? 

Questionado sobre qual sistema operacional móvel é mais seguro, Windows, Android ou iOs, o ex-CEO da McAfee respondeu: "Nenhum deles é seguro. Eu uso os três, o que torna mais difícil me encontrarem. Mas o meu favorito é o Android, pela facilidade de uso", explicou. Quem pensa que o executivo prefere smartphones modernos está bastante enganado. McAfee conta que usa telefones com flip sem GPS e costuma trocar de aparelho a cada duas semanas. "A primeira coisa que faço é remover recursos de atualização e bloatware", conta.

Ao que tudo indica, o ex-CEO não está muito satisfeito com os rumos do aplicativo que criou. Quando a pergunta foi sobre como se ele se sentia com o fato de sua ex-empresa, vendida para a Intel em 2010, passar a se chamar Intel Security, o programador deu risada. "Você não tem idéia de como estou feliz com isso. Ele se tornou o pior software do planeta. Você não consegue desinstalar, ele realiza análises o tempo todo e é lento. Graças a Deus eu não tenho mais associação com aquilo".

Via TheNextWeb

domingo, 13 de março de 2016

Microsoft tem acesso a dados de usuários, mas nunca os cedeu para a polícia


Na contramão da Apple, o portal Motherboard informou hoje que a Microsoft tem acesso a dados criptografados de usuários de seus produtos. Questionada, a empresa afirmou nunca ter cedido para os departamentos policiais chaves para quebrar a criptografia de seus usuários. Apesar disso, a fabricante do Windows não comentou sobre a colaboração com agências de inteligência dos Estados Unidos, como a NSA.

O acesso aos dados dos usuários pela Microsoft é garantido graças ao upload automático das chaves de acesso de computadores criptografados para o serviço de nuvem da empresa. Se algum usuário esquece sua senha de acesso, a Microsoft tem uma cópia que foi enviada quando o código foi criado. Dessa forma os usuários ficam protegidos do esquecimento ao compartilharem suas senhas com a empresa.

A prática funciona desde 2013 e é criticada por especialistas em segurança digital por não dar aos usuários opções mais seguras e confiáveis.

A companhia garantiu que jamais cedeu qualquer chave de acesso para os departamentos policiais. Não há, no entanto, garantia de que a Microsoft não tenha colaborado com agências de inteligência, como a NSA, por exemplo. Vale lembrar que a empresa foi uma das citadas pelo ex-analista de sistema do órgão, Edward Snowden, nos arquivos divulgados do programa de vigilância global PRISM. Também não é possível se o governo norte-americano já solicitou ou não acesso a esses dados.

Entrevistado pelo site, o especialista em vigilância digital e membro da American Civil Liberties Union (ACLU), Christopher Soghoian afirma que “nenhuma empresa sabe como criar backups online que sejam a prova de invasões do governo e que possam dar aos usuários a chance de recuperar seus dados quando eles esquecerem suas senhas”.

Apple

Mesmo brigando judicialmente contra o FBI no caso do iPhone de San Bernardino, a Apple também se utiliza de prática semelhante à da concorrente norte-americana. A fabricante do Mac, no entanto, não realiza o upload automático das chaves para um serviço de nuvem. Questionada, a empresa afirmou que não quer comentar o assunto.
fonte: OlharDigital

sexta-feira, 11 de março de 2016

Rússia quer usar foguetes nucleares para chegar a Marte em 45 dias




A Rússia acredita ter uma proposta para chegar a Marte muito mais rápido do que os 18 meses esperados para uma viagem com a tecnologia atual. A Rosatom, a companhia estatal de energia nuclear, anunciou está desenvolvendo um motor nuclear, que seria capaz de levar pessoas da Terra até o planeta vermelho em apenas 45 dias, com combustível suficiente para voltar. 

Com a tecnologia atual, não só é demorado e arriscado ir para Marte, como também é muito provável que a viagem não tenha volta, devido justamente ao problema do combustível. O uso da energia nuclear poderia ser uma alternativa. 

O problema é, como tudo na vida, dinheiro. A situação econômica da Rússia não é tão boa para bancar um projeto do tipo, então há a chance de que não seja possível cumprir a meta de lançar um protótipo em 2025. Os desafios técnicos, curiosamente, não são o problema neste caso. 

Acontece que, graças à Guerra Fria, tanto Estados Unidos quanto União Soviética trabalharam com sistemas de propulsão a fissão nuclear. A questão é que, na época, estes sistemas foram projetados para satélites relativamente leves, e não para naves interplanetárias repletas com os equipamentos necessários para manter a vida durante a viagem. 

De qualquer forma, a adaptação “não seria muito complicada”, explica Nikolai Sokov, do Centro James Martin de Estudos para a Não-Proliferação na Califórnia à Wired. A principal questão técnica e financeira é construir uma nova em volta destes sistemas de propulsão, que são diferentes da técnica mais comum com queima de combustível. 

A Rosatom não entrou em detalhes sobre como faria este sistema de propulsão, mas ao que tudo indica a ideia é usar fissão termonuclear. A ideia é dividir átomos, o que gera muito calor (o conceito é similar ao da bomba atômica), e aproveitar este calor para queimar hidrogênio ou outro combustível. Direcione o fogo para um lado (para baixo), e o foguete irá para o outro (para cima). 

Via: OlharDigital

terça-feira, 8 de março de 2016

WhatsApp explica por que não entrega os dados que a polícia brasileira pede






 O WhatsApp entrou em rota de colisão com a Justiça brasileira nos últimos tempos. Primeiro, o aplicativo foi ameaçado de suspensão; depois, no fim do ano passado, foi banido por algumas horas no país. Na semana passada, o vice-presidente do Facebook (empresa dona do WhatsApp), Diego Dzodan, foi preso pela Polícia Federal por causa, justamente, da falta de colaboração em investigações policiais. Podem ser casos distintos, envolvendo crimes diferentes, mas o problema entre Justiça e WhatsApp é o mesmo.
O aplicativo não fornece as informações solicitadas pelas autoridades, e isso tem causado atritos, levando a estas atitudes extremas de juízes pelo país. Mas, afinal de contas, por que o WhatsApp não colabora? Para entender o caso, o Olhar Digital conversou com Matt Steinfeld, diretor de comunicação do aplicativo, que esclareceu a situação.
A alegação da empresa é simples: NENHUMA mensagem é guardada em seus servidores. Não importa quantas vezes a Justiça brasileira (ou de qualquer outro lugar do mundo) pedir, o WhatsApp não pode oferecer o que ele não tem.
O mais interessante de toda esta situação é que, mesmo que armazenasse as mensagens, pouco poderia ser feito para ajudar a Justiça, porque o aplicativo aposta em criptografia end-to-end, que, basicamente, significa que as mensagens saem do celular já criptografadas, fazem todo o trajeto celular-servidor-outro celular e só são desencriptadas quando chegam ao recipiente final, para que ele possa ler o que foi escrito. Ou seja: mesmo que guardasse estas mensagens e fotos, o WhatsApp não teria a chave para poder vê-las, ou para permitir que as autoridades as vejam.
Isso é importante por vários motivos. Para o WhatsApp, é a garantia que pode oferecer aos usuários de que suas mensagens não serão interceptadas, por qualquer motivo, seja para o caso do cibercrime, seja para o caso de ciberespionagem governamental (de qualquer governo que seja)

Via: OlharDigital

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Óculos para PlayStation podem ter preço e data de lançamento revelados







Daqui a três semanas, no dia 15 de março, a Sony fará uma conferência para falar sobre PlayStation VR, os óculos de realidade virtual que serão compatíveis com o console da marca.

Será a primeira vez em meses que a companhia volta a falar do produto, que foi anunciado dois anos atrás - curiosamente, durante a Game Developers Conference, em San Francisco (Califórnia), que será mais uma vez palco para a Sony tratar sobre o dispositivo.

O que o mercado espera é que data de lançamento e preço sejam revelados, uma vez que a Sony já divulgou uma série de vídeos mostrando como o dispositivo funcionará.

Quanto ao lançamento, recentemente vazou que ele ocorrerá na segunda metade do ano (saiba mais). A questão do preço teria sido tratada por Andrew House, chefe da divisão PlayStation, segundo o qual o PSVR custará o mesmo que um console novo - o problema é que, enquanto isso seria US$ 400 nos Estados Unidos, pode significar os R$ 4 mil que eram cobrados pelo PS4 no Brasil.

Via-OlharDigital

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Project Abacus: a maior investida da Google para 'matar a senha' de uma vez



Um dos grandes projetos em que a Google/Alphabet está empenhada em 2016 é o Project Abacus. Basicamente, trata-se da maior investida da empresa para matar de uma vez por todas a famigerada senha alfanumérica.

Com o Abacus, a Google possibilitaria aos usuários de smartphones Android criarem uma “pontuação de confiança” através de suas atividades cotidianas. O dispositivo rastrearia sua localização costumeira, o seu jeito de caminhar, as características do seu rosto, aparelhos Bluetooth à sua volta, a forma como digita e as palavras que você usa. Tudo isso contaria pontos.

O Abacus usaria praticamente todos os sensores do smartphone para calcular uma pontuação e determinar se quem está usando o aparelho é você mesmo. Depois de criado um padrão com todos esses dados recolhidos, uma solução de segurança como essa poderia ser até 10 vezes mais segura que um leitor de impressão digital, segundo a Google.

Privacidade 
Uma função para autenticação como essa seria realmente interessante de ser ter em um smartphone Android, mas é preciso levantar algumas preocupações quanto à privacidade. Imagine só ter dados recolhidos sobre você em tantas dimensões como o Abacus sugere? Sua privacidade ficaria totalmente nas mãos da Google e de seu smartphone.

Por conta disso, muita gente tem se perguntado se vale mesmo a pena entregar todos esses dados para a Google para que a empresa proteja outros dados seus, como fotos, contatos, dados de cartões e por aí vai.

Claro que todo mundo concorda que senhas alfanuméricas comuns são realmente uma coisa do passado e que já que está fazendo hora extra no século XXI há um bom tempo, mas muitas das alternativas criadas até agora são inseguras ou muito inconvenientes, como o Abacus.

Integração com o Android
A Google diz que seria possível integrar essa novidade ao Android com uma simples atualização de software. Contudo, temos que lembrar que novas versões do SO demoram pelo menos dois anos para se tornarem bastante populares entre os usuários.

De qualquer forma, quando introduzido ao Robô, o sistema permitiria fazer login em serviços e abrir aplicativos sem precisar digitar senhas. Além do mais, cada app em seu celular precisaria de uma pontuação de confiança diferente para ser executado.

Por exemplo, um game simples precisaria de muito menos pontos para ser aberto do que um app de banco. Fora isso, métodos complementares de autenticação (biometria, senhas etc.) ainda estariam presentes.

Via: OlharDigital




terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Automação e virtualização: o futuro do mercado de trabalho de TI



Em todos os mercados de trabalho, é necessário que os profissionais estejam sempre atualizados com as últimas tendências para se manter competitivos. Na área de tecnologia da informação, a situação é a mesma: ter conhecimento das ferramentas mais atuais é essencial.

De acordo com Kong Yang, o Head Geek da SolarWinds, empresa de gerenciamento de software de TI, uma das principais tendênias do mercado é a chamada “TI Híbrida”. Por esse termo, entende-se uma infraestrutura que mistura as tradicionais ferramentas e servidores locais com serviços da nuvem.

Essa arquitetura de TI oferece às empresas diversas vantagens. Segundo Yang, uma das principais delas é a adaptabilidade: as máquinas e servidores virtuais que os serviços de núvem oferecem aos negócios permitem que eles expandam sua infraestrutura para se adaptar a demandas pontuais. Em seguida, quando essa demanda se retrair, as empresas podem abrir mão das máquinas virtuais, e seguir trabalhando com os equipamentos físicos de seu ambiente.

Inovação disruptiva

É por meio dessa flexibilidade que as empresas tentam atingir o que Yang chama de “inovação disruptiva”: um modelo de negócio tão poderoso que ele mesmo se retroalimenta. 

Os exemplos são inúmeros: AirBnb, uma das maiores plataformas de hospedagem do mundo que, no entanto, não possui nenhum imóvel. Uber: uma empresa mundial de táxis que, no entanto, não possui nenhum carro. Facebook: uma imensa plataforma de textos, vídeos e imagens que, no entanto, não produz praticamente nada de textos, vídeos ou imagens.

Trata-se de um modelo no qual a empresa é mais uma plataforma que a provedoras de um ou outro produto tangível. E, naturalmente, esse novo modelo de negócios exige dos profissionais de TI uma série de conhecimentos e habilidades bastante diferentes também.

Nesse cenário, é essencial que os trabalhadores da área tenham a capacidade de construir fluxos de trabalho e de automatizar serviços, considera Yang. Mais do que criar páginas, serviços ou funções isoladas, os profissionais precisam ser capazes de construir sistemas robustos que se sustentem com o mínimo de problemas e quedas.

Outra diferença notável é que os serviços citados por Yang estão constantemente conectados e disponíveis, mas ainda assim são constantemente atualizados. O tradicional ciclo de trabalho de desenvolver um aplicativo, testá-lo e entregá-lo cai por terra. Agora, todas essas etapas acontecem praticamente ao mesmo tempo, no esquema que trabalho que se consolidou sob o nome de “DevOps”.

Ponte para as novidades

Contudo, segundo Yang, isso não significa que as tradicionais habilidades dos profissionais de TI não são mais valiosas. O Head Geek da SolarWinds acredita que existe um conjunto de técnicas e competências que será essencial na transição do mercado para essa nova realidade.

Yang chama esse conjunto de “Monitoring as a discipline”: monitoramento como disciplina. Em outras palavras, trata-se de tornar o acompanhamento da experiência dos usuários e da integridade dos sistemas uma parte essencial de seu fluxo de trabalho. 

Nesse novo cenário, técnicas tradicionais do trabalho de TI, como troubleshooting e otimização de fluxos, continuam sendo tão importantes quanto eram antes - e precisam ser feitas de maneira ainda mais dinâmica.

Segundo Yang, muitas das atribuições cotidianas dos profissionais de TI serão, em breve, automatizadas, seja por scripts, seja por engines de orquestração e automação de tarefas. Ele acredita que funções complexas de TI serão vendidas diretamente ao usuário final, sob uma interface intuitiva e simples de se utilizar.

Futuro automatizado

Trata-se de uma mudança semelhante à que a plataformas de blogs promoveram no webdesign. Se antes era necessário que cada página da internet fosse criada individualmente, graças a serviços como Wordpress e Blogspot, usuários conseguiram rapidamente criar seus próprios blogs e sites, sem a necessidade de um designer de web no meio.

Nesse ponto, Yang não está sozinho. De acordo com Klaus Schwab, fundador e presidente executivo do Fórum Econômico Mundial, o mercado está passando atualmente por uma “quarta revolução industrial”. Caracterizada pela “fusão de tecnologias que borra as linhas entre o físico, o digital e o biológico”, essa revolução dará origem a trabalhos de um nível mais “elevado” e abstrato - mas também automatizará ainda mais trabalhos que atualmente são feitos por humanos.

Assim, Yang crê que os profissionais de TI precisarão focar seu trabalho “no nível de desenhar fluxos de trabalho” e de “realizar atualizações constantes a esses fluxos”. Outro ponto importante, de acordo com o executivo, será o foco na otimização de suas plataformas e serviços, e a capacidade de reportar com clareza sobre o valor dessa otimização.

Via: OlharDigital



quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Jogador de 'Minecraft' consegue programar em Basic dentro do game




Usar a internet no smartphone fora de casa pode ser preocupante para alguns usuários. Se não estiver conectado a uma rede Wi-Fi, o uso do plano de dados pode esgotar sua capacidade em pouco tempo - especialmente com aplicativos como o Facebook, YouTube e Netflix consumindo grande parte do que o plano permite.

Por isso é sempre importante manter-se de olho no quanto seu celular gasta do pacote de internet contratado. Afinal de contas, ninguém quer ser surpreendido pela temida mensagem de que "seu plano chegou ao limite", principalmente nos dias de hoje. Confira abaixo como monitorar os gastos do seu aparelho com a rede móvel ou Wi-Fi seja qual for o seu sistema operacional.

No Android

O Android possui uma ferramenta nativa de consulta bastante eficiente e precisa para medir o seu consumo de dados. Para conferir a situação, basta abrir o aplicativo de Configurações e procurar pela opção "Uso de dados". Um gráfico detalha a quantidade de megabytes ou gigabytes que você já consumiu do seu plano e quais são os aplicativos responsáveis pelo gasto. É possível até estabelecer um limite para que o smartphone simplesmente desligue-se totalmente da rede quando chegar ao máximo de download permitido.

Reprodução

No iOS

O iOS é um pouco mais limitado neste aspecto. Ele mostra quanto você consumiu em um mês, mas não detalha com precisão quais apps gastam mais, nem apresenta um gráfico amigável com as informações necessárias como o Android. Para quem quiser um relatório mais preciso, é necessário instalar um aplicativo próprio para isso, como o My Data Manager.

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No Windows Phone

O Windows Phone tem um aplicativo nativo chamado Sensor de Dados, que permite que você verifique o seu consumo de dados em detalhes e veja quais apps utilizam mais dados no seu celular. Você pode configurar um limite de dados referente ao seu plano e selecionar o dia em que a contagem é reiniciada. Funciona muito bem, e também possibilita a desativação do consumo de dados em segundo plano, o que ajuda bastante na economia.


Reprodução


Via: OlharDigital



segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Automação e virtualização: o futuro do mercado de trabalho de TI


Em todos os mercados de trabalho, é necessário que os profissionais estejam sempre atualizados com as últimas tendências para se manter competitivos. Na área de tecnologia da informação, a situação é a mesma: ter conhecimento das ferramentas mais atuais é essencial.

De acordo com Kong Yang, o Head Geek da SolarWinds, empresa de gerenciamento de software de TI, uma das principais tendênias do mercado é a chamada “TI Híbrida”. Por esse termo, entende-se uma infraestrutura que mistura as tradicionais ferramentas e servidores locais com serviços da nuvem.

Essa arquitetura de TI oferece às empresas diversas vantagens. Segundo Yang, uma das principais delas é a adaptabilidade: as máquinas e servidores virtuais que os serviços de núvem oferecem aos negócios permitem que eles expandam sua infraestrutura para se adaptar a demandas pontuais. Em seguida, quando essa demanda se retrair, as empresas podem abrir mão das máquinas virtuais, e seguir trabalhando com os equipamentos físicos de seu ambiente.

Inovação disruptiva

É por meio dessa flexibilidade que as empresas tentam atingir o que Yang chama de “inovação disruptiva”: um modelo de negócio tão poderoso que ele mesmo se retroalimenta. 

Os exemplos são inúmeros: AirBnb, uma das maiores plataformas de hospedagem do mundo que, no entanto, não possui nenhum imóvel. Uber: uma empresa mundial de táxis que, no entanto, não possui nenhum carro. Facebook: uma imensa plataforma de textos, vídeos e imagens que, no entanto, não produz praticamente nada de textos, vídeos ou imagens.

Trata-se de um modelo no qual a empresa é mais uma plataforma que a provedoras de um ou outro produto tangível. E, naturalmente, esse novo modelo de negócios exige dos profissionais de TI uma série de conhecimentos e habilidades bastante diferentes também.

Nesse cenário, é essencial que os trabalhadores da área tenham a capacidade de construir fluxos de trabalho e de automatizar serviços, considera Yang. Mais do que criar páginas, serviços ou funções isoladas, os profissionais precisam ser capazes de construir sistemas robustos que se sustentem com o mínimo de problemas e quedas.

Outra diferença notável é que os serviços citados por Yang estão constantemente conectados e disponíveis, mas ainda assim são constantemente atualizados. O tradicional ciclo de trabalho de desenvolver um aplicativo, testá-lo e entregá-lo cai por terra. Agora, todas essas etapas acontecem praticamente ao mesmo tempo, no esquema que trabalho que se consolidou sob o nome de “DevOps”.

Ponte para as novidades

Contudo, segundo Yang, isso não significa que as tradicionais habilidades dos profissionais de TI não são mais valiosas. O Head Geek da SolarWinds acredita que existe um conjunto de técnicas e competências que será essencial na transição do mercado para essa nova realidade.

Yang chama esse conjunto de “Monitoring as a discipline”: monitoramento como disciplina. Em outras palavras, trata-se de tornar o acompanhamento da experiência dos usuários e da integridade dos sistemas uma parte essencial de seu fluxo de trabalho. 

Nesse novo cenário, técnicas tradicionais do trabalho de TI, como troubleshooting e otimização de fluxos, continuam sendo tão importantes quanto eram antes - e precisam ser feitas de maneira ainda mais dinâmica.

Segundo Yang, muitas das atribuições cotidianas dos profissionais de TI serão, em breve, automatizadas, seja por scripts, seja por engines de orquestração e automação de tarefas. Ele acredita que funções complexas de TI serão vendidas diretamente ao usuário final, sob uma interface intuitiva e simples de se utilizar.

Futuro automatizado

Trata-se de uma mudança semelhante à que a plataformas de blogs promoveram no webdesign. Se antes era necessário que cada página da internet fosse criada individualmente, graças a serviços como Wordpress e Blogspot, usuários conseguiram rapidamente criar seus próprios blogs e sites, sem a necessidade de um designer de web no meio.

Nesse ponto, Yang não está sozinho. De acordo com Klaus Schwab, fundador e presidente executivo do Fórum Econômico Mundial, o mercado está passando atualmente por uma “quarta revolução industrial”. Caracterizada pela “fusão de tecnologias que borra as linhas entre o físico, o digital e o biológico”, essa revolução dará origem a trabalhos de um nível mais “elevado” e abstrato - mas também automatizará ainda mais trabalhos que atualmente são feitos por humanos.

Assim, Yang crê que os profissionais de TI precisarão focar seu trabalho “no nível de desenhar fluxos de trabalho” e de “realizar atualizações constantes a esses fluxos”. Outro ponto importante, de acordo com o executivo, será o foco na otimização de suas plataformas e serviços, e a capacidade de reportar com clareza sobre o valor dessa otimização.


Via: OlharDigital

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Códigos "secretos" abrem categorias específicas da Netflix


Uma das principais reclamações de quem usa a Netflix é a dificuldade de achar novos filmes na plataforma. O algoritmo do serviço de streaming oferece opções de acordo com o que o usuário assiste. Assim, muita coisa fica perdida na biblioteca.

Mas há um truque que permite acessar mais do conteúdo: digitando alguns "códigos secretos", o usuário consegue acessar categorias bastante específicas, como "Filmes com impacto visual para 5 a 7 anos". O BusinessInsider descobriu um site que exibe uma lista completa com os códigos da Netflix. 

Para acessar a página, basta digitar "http://www.netflix.com/browse/genre/" e adicionar o código. Mas lembre-se: o recurso funciona apenas na versão desktop do serviço de streaming. Listamos 30 códigos que dão acesso a categorias específicas. Confira alguns exemplos

Ação e aventura (1365)
Filmes de ação asiáticos (77232)
Clássicos de ação e aventura (46576)
Comédias de ação (43040)
Ação e aventura sobre espionagem (10702)
Ação e aventura sobre crimes (9584)
Filmes sobre artes marciais (8985)
Anime (7424)
Animações para adultos (11881)
Animes de ação(2653)
Animes de ficção científica (2729)
Filmes para a família e crianças (783)
Disney (67673)
Filmes Noir (7687)
Clássicos de guerra (48744)
Épicos (52858)
Comédias de fim de noite (1402)
Pseudodocumentários(26)
Sátiras(4922)
Comédias românticas (5475)
Comedias pastelão (10256)
Filmes Cult (7627)
Clássicos do cinema de arte (29764)
Filmes estrangeiros de ação e aventura (11828)
Clássicos estrangeiros (32473)
Comédias estrangeiras (4426)
Filmes africanos (3761)
Filmes da Nova Zelândia (63782)
Animais ferozes (6895)
Terror sobre mar aberto (45028)

Fique atento: uma boa dica é salvar os códigos, uma vez que a página que os oferece está instável, o que significa que ela pode sair do ar a qualquer momento.

Via: OlharDigital

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Tecnologia IP: o que é e quais são suas vantagens



Nos últimos anos, muitos produtos no setor de segurança e monitoramento foram lançados tendo a “Tecnologia IP” como um de seus principais recursos. Não é à toa: o uso dessa tecnologia para monitoramento eletrônico cresce em média 35% ao ano e em breve, liderará o setor. Mas para que serve este recurso?

A tecnologia IP é responsável por trafegar os dados (voz, vídeo, dentre outros) em rede, diferentemente de equipamentos analógicos e de aparelhos digitais sem comunicação via network.

Simplicidade e economia

De maneira geral, essa característica permite simplificar bastante os sistemas de segurança e monitoramento. O principal motivo disso é que a estrutura de rede da qual elas se utilizam pode ser a mesma que a maioria das empresas já possui, o que elimina a necessidade de gastos com equipamentos e instalação de uma rede separada. Porém, é recomendável o uso de uma estrutura específica, especialmente por questões de tráfego de dados e garantia de funcionamento contínuo.

Como a infraestrutura é a mesma que a empresa já utiliza, a instalação e manutenção do sistema de segurança podem ser feitas pela mesma equipe que já cuida do resto, o que também ajuda a economizar. Além disso, cada câmera com tecnologia IP pode substituir até quatro câmeras analógicas num mesmo ambiente, levando-se em consideração a qualidade de imagem.

Todos esses fatores fazem com que essa tecnologia apresente uma economia considerável com relação ao uso de equipamento analógico, especialmente em projetos que exigem muitas câmeras. Ainda que equipamentos com essa tecnologia costumem ser mais caros, os custos com a instalação da infraestrura costumam compensar e no resultado final baratear o projeto. Ainda contam o menor tempo de instalação e a menor necessidade de manutenção.

Câmeras inteligentes

As câmeras IP (como são chamadas as câmeras compatíveis com essa tecnologia) também apresentam, em relação às câmeras analógicas, a vantagem de fazer o gerenciamento das imagens e, em alguns modelos, até o armazenamento diretamente nelas, ou seja, captação e processamento da imagem descentralizados, trazendo economia na transmissão de dados.

Em termos de qualidade de imagem, a vantagem delas também é imediatamente perceptível. Elas estão disponíveis em resoluções de 1 megapixel (HD), 2MP (Full HD), 3MP e 4MP. Já existem no mercado câmeras com resoluções ainda maiores. Algumas delas também possuem tecnologia IR inteligente, que mantém a nitidez das imagens mesmo que o objeto observado esteja muito perto da lente.

Outro recurso que algumas câmeras IP possuem é o de detecção de movimento: elas só gravam imagens quando detectam algo se movendo em seu campo de visão, o que permite poupar espaço de armazenamento. Algumas são até mesmo capazes de enviar alerta por e-mail para o operador em caso de ocorrências.

Dimensionamento

Gestores interessados em utilizar uma solução IP para seus sistemas de monitoramento e segurança também podem usar o software Di.Ca. Desenvolvido pela Intelbras, o programa auxilia usuários a dimensionar seus sistemas: ele calcula e sugere modelos para cada espaço e situação de um projeto, sem que o usuário precise ter conhecimento sobre o assunto.

Outro programa que facilita a instalação é o IP Utility, um software gratuito que auxilia o técnico na hora de instalar e configurar as câmeras IP Intelbras. Entre os benefícios estão a busca das câmeras conectadas à rede, configuração e teste de funcionamento do DDNS Intelbras, configuração de endereço IP e atualização de firmware individual ou em lote.

Via: OlharDigital


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Saiba como ver as mensagens do WhatsApp sem o remetente saber


Apesar de facilitar a comunicação entre as pessoas, aplicativos como o Facebook Messenger e o WhatsApp podem causar problemas quando alguém não quer responder às mensagens enviadas por algum contato. Pensando nisso, listamos algumas dicas que ajudam a evitar problemas.

Embora sejam simples, os recursos podem não ser conhecidos por todo mundo. Confira 3 maneiras de visualizar uma mensagem sem que o remetente saiba:

1. Tela de notificação

Facebook Messenger e WhatsApp enviam ao usuário notificações push para que ele saiba que alguém enviou uma mensagem. Na maior parte dos casos, o conteúdo completo é exibido ao usuário já na tela inicial do smartphone.

Como fazer?
Basta ativar as notificações no dispositivo. Fique atento: caso receba muitas notificações, as mais antigas acabam ficando escondidas, o que pode dificultar o trabalho.

2. Modo avião
Se as mensagens já chegaram ao celular, ativar o modo avião pode ser uma boa opção para visualizá-las sem que a pessoa receba uma confirmação de leitura. Ativar o recurso elimina temporariamente a conexão com a internet, o que faz com que a comunicação seja interrompida.

Como fazer? 
Ative o modo avião antes de abrir a mensagem, mas certifique-se de que ela já foi recebida no smartphone. Atenção: a solução é temporária. Ao reativar a conexão com a internet, é possível que o remetente receba a confirmação.

3. Confirmação de mensagens

Se preferir, desative a confirmação de recebimento das mensagens no WhatsApp. 

Como fazer?
No menu de configurações, selecione Conta e Privacidade. Lá, desative a opção "Confirmações de leitura". Fique atento: ao desativar as confirmações de leitura, também não será possível ver as confirmações das outras pessoas.

Via DailyDot

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Lenovo decide encerrar marca 'Motorola' e criar 'Moto by Lenovo'


A marca Motorola chegará ao fim em breve, para tristeza de muitos dos fãs. Em entrevista com o site americano CNET, Rick Osterloh, diretor de operações da tradicional empresa de celulares smartphones, confirmou que a transição acontecerá lenta, mas gradualmente. A marca Motorola será transformada apenas em “Moto”, e será intensificada a associação com a Lenovo será mais, que concluiu em 2014 a compra da companhia por cerca de US$ 3 bilhões.

Para que fique claro: nada deve mudar com os smartphones que a Motorola produzia. Ao que tudo indica, a Lenovo planeja dar prosseguimento a aparelhos como o Moto G e o Moto X. A mudança é de foco, apenas, com o objetivo de dar mais atenção à Lenovo. Espere algo como “Moto by Lenovo”. O nome “Motorola” será apenas uma subdivisão corporativa da Lenovo.

Segundo a publicação, os futuros modelos Moto devem unificar as duas marcas, trazendo o tradicional logotipo azul da Lenovo para os smartphones. No entanto, o convencional círculo com um “M” da Motorola continuará sendo usado.

A Lenovo tem sua própria linha de celulares, a Vibe, sem vínculo com a linha Moto. O plano da empresa é manter as duas coisas separadas, no entanto. Isso quer dizer que nada impede que a Lenovo lance os celulares Vibe e Moto no mesmo país. 

A ideia é que o nome “Moto” seja associado com a linha de produtos high-end, de alto desempenho e mais caros, da Lenovo, enquanto o “Vibe” seja dedicado aos modelos mais simples e baratos produzidos pela chinesa, mas fora da divisão da Motorola. Ainda não se sabe o que vai acontecer com modelos como o Moto G e o Moto E, que são aparelhos mais baratos e que se aproximam mais da ideia da linha Vibe do que da nova proposta da linha Moto.

A Motorola é reconhecida como a empresa que inventou o celular e, portanto, tem seu nome marcado na história da telefonia móvel. A empresa também produziu inúmeros modelos notáveis ao longo dos anos, como foi o caso do clássico V3 nos anos 2000. No Brasil, o Moto G foi um sucesso de vendas desde sua primeira edição, de 2013. Algumas edições do Moto X também foram reconhecidas em seu tempo como o “melhor Android do mercado”.

No entanto, a transição para a era dos smartphones não foi gentil com a companhia. Apesar de produzir aparelhos de qualidade, a empresa não conseguiu se estabilizar financeiramente e acabou vendida para o Google em 2012, que a repassou para a Lenovo em 2014 depois de obter o controle de suas patentes.

Em comunicado, a Lenovo afirma que a Motorla Mobility continua existindo como parte do grupo e que ela vai liderar as áreas de engenharia e design nos próximos lançamentos de dispositivos móveis. "No entanto, para a nossa estratégia de marketing, vamos adotar duas marcas em smartphones e wearables e seguir, daqui para frente, com Moto e Vibe globalmente", explica a companhia.

Via CNET 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Leilões da Receita Federal: saiba o que são e como participar


O que acontece com os produtos que são barrados pela alfândega na hora em que vão entrar no Brasil e, depois, nunca são reclamados por ninguém? Embora poucas pessoas saibam, muitos desses produtos acabam sendo vendidos pela Receita Federal em leilões - e com preços bastante atraentes.

Segundo a própria Receita Federal, “as mercadorias levadas a leilão consistem em produtos abandonados, entregues  à Fazenda Nacional ou objeto de pena de perdimento”. Os produtos que acabam nesses leilões são de todos os tipos, desde canecas e tigelas de porcelana, passando por carros e outros veículos, até aparelhos eletrônicos de uso pessoal. Quem tiver paciência para fuçar e todos os editais, porém, pode acabar encontrando ofertas matadoras.

Tipos de leilão

Existem dois tipos de leilões da Receita Federal: os presenciais e os eletrônicos. Dos presenciais, como o nome indica, só podem participar as pessoas que frequentarem pessoalmente o leilão. Isso pode ser um problema, já que eles acontecem em diferentes cidades do país. A lista de leilões presenciais, por Estado, pode ser conferida aqui.

Existem também os leilões eletrônicos. Estes acontecem de maneira totalmente digital, de forma semelhante a uma venda em um site online de leilões. Para participar deles, contudo, é necessário acessar o portal e-CAC da Receita Federal, que exige um código de acesso. Um guia mostrando como pessoas físicas podem gerar esse código pode ser encontrado aqui (pdf). É necessário possuir também um certificado digital

A princípio, qualquer cidadão brasileiro ou pessoa jurídica com CNPJ pode participar desses leilões. Isso depende, porém, dos editais dos leilões, que não são todos necessariamente iguais. Alguns permitem a participação de pessoas físicas, enquanto outros são restritos a pessoas jurídicas. É necessário estar em dia com a Receita Federal para participar.

Leilões eletrônicos

Mesmo antes de se acessar o portal e-CAC, é possível visualizar os editais que ainda estão correndo no portal do Sistema de Leilões Eletrônicos (SLE) da Receita. Os Editais são organizados por data e por local. No lado esquerdo, é possível filtrar os resultados por categoria, para facilitar a busca.

Ao clicar em um edital, o usuário é levado para outra página, com diversas opções. Na parte inferior, é possível visualizar todos os “lotes” daquele edital. Cada lote representa diferentes produtos, ou conjuntos de produtos, e tem um lance mínimo, mostrado ao lado. Alguns lotes ainda possuem fotos dos produtos.

O site do SLE não é particularmente bonito ou fácil de se utilizar: apertar o botão “voltar” do navegador, por exemplo, pode fazer com que a página trave. O método mais simples de navegarpor ele, quando for necessário voltar, é usando os links presentes na parte superior esquerda da página, que mostram o caminho que o usuário fez no site.

Informações importantes 

Vale notar que os valores mostrados ao lado dos produtos são os lances mínimos. Como se trata de um leilão, aquele dificilmente será o preço final pelo qual o lote será vendido. Além disso, os valores lançados nos leilões da Receita Federal estão sujeitos a ICMS, que é calculado posteriormente.

O esquema é diferente de uma compra tradicional, e é extremamente importante conferir o texto completo do edital de qualquer lote interessante. Isso porque o edital explica como será o leilão, quais propostas podem ser feitas, como deverá ser feito o pagamento (que pode levar a multas se não for feito adequadamente) e como será a entrega ou retirada dos produtos.

Via: OlharDigital


quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Apple nega criação de app que ajudaria a migrar do iPhone para o Android


O estranho rumor segundo o qual a Apple estaria desenvolvendo um aplicativo para ajudar donos de iPhone a migrar para aparelhos com Android foi desmentido pela companhia.

Em nova repercutida pelo BuzzFeed, a porta-voz Trudy Muller afirmou que “não há verdade” na informação, divulgada pelo Telegraph. “Estamos totalmente focados em converter usuários do Android para o iPhone, e isso está indo muito bem”, completou.

O Telegraph dizia que a Apple tinha começado a tirar o app do papel devido à pressão de operadoras de telefonia europeias, para quem a dificuldade de migrar do iOS ao Android impede que alguns consumidores troquem de aparelho.

Nem o Google tomou atitude semelhante, tanto que foi a Apple que lançou um aplicativo para Android há poucos meses que ajuda as pessoas a partir para o iOS. Além disso, a ideia contraria totalmente o histórico da Apple, uma vez que Steve Jobs já chegou a afirmar que era preciso trabalhar para manter seus clientes “trancados” dentro do seu ecossistema.

Via: OlharDigital

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Saiba por que a internet brasileira é tão ruim


Resultado de imagem para velocidade de internet brasil


Para os meus alunos de Sistemas Operacionais e Desenvolvimento Web, aqui vai um assunto que discutimos por várias semanas... a lentidão da Internet Brasileira.
O vídeo mostra que nossas pesquisas e essa reportagem tem a mesma conclusão.

Abraços
prof. Joelson carvalho Junior

Vídeo:


Reportagem:

Se há muito tempo o Brasil já não é mais o país do futebol, seria utopia imaginar que algum dia seríamos o país da banda larga; triste realidade. Em um relatório recém-divulgado pela Akamai, o país ficou atrás de outras 88 nações, com a “incrível” velocidade média de 3,4 megabits por segundo. É, nossa internet é mesmo lenta; o nível está abaixo da média mundial de 5 megabits por segundo e atrás dos vizinhos Chile, Uruguai e até a Argentina. A fibra ótica que nos acuda!

Calma! Antes de a gente sair criticando provedores, governo e tudo o mais o que estiver pela frente dessa nossa lenta conexão, é importante tentar entender; esses 3,4 megabits por segundo são apenar um resumo de uma realidade bastante complexa.

O pessoal do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR adiantou ao Olhar Digital algumas informações de novos estudos sobre a internet brasileira que o NIC deve divulgar no segundo semestre.

A grande vilã de toda essa lentidão por aqui é a infraestrutura; claro, os investimentos feito nela. A maioria das capitais do país já estão sendo cabeadas por fibra óptica. O processo é lento e custa caro. Por outro lado, todo o restante do Brasil, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, a fibra ainda é uma realidade bastante distante. Muitos equipamentos necessários para aprimorar a infraestrutura precisam ser importados, e chegam ao Brasil pagando quase 100% do valor de custo em impostos. Além de dificultar o desenvolvimento da infraestrutura, esse valor acaba sendo frequentemente repassado para os consumidores. 

A Coreia do Sul, pequeno mas evoluído país asiático, ocupa a primeira posição no estudo da Akamai com invejáveis 23,6 megabits por segundo de velocidade média; média, hein? Mas lá a realidade é outra...

Na Coreia do Sul, 84% da população é conectada, e quase 80% com banda larga. Diversas operadoras oferecem planos de 1 gigabit por segundo por lá, e o governo tem planos de, até 2020, levar as operadoras a oferecer planos de 10 gigabits por segundo. O resultado é um público bastante exigente com a qualidade do serviço. 

Esta é mais uma diferença gritante da nossa realidade que contribui para nossa amarga octagésima-nona posição no ranking. Os brasileiros parecem estar acostumados com “qualquer coisa”...afinal, é o que tem! A falta de concorrência por aqui nos deixa à mercê de serviços piores e sem muita perspectiva de melhora.

Sem qualquer intenção de justificar nossa realidade, o especialista aponta algumas falhas no estudo da Akamai – como o exemplo de não se medir e comparar a velocidade da conexão por regiões, uma vez que vivemos em um país continental e com enorme diferença social.

A Akamai possui uma rede de servidores espalhados pelo mundo. Ela aluga espaço nesses servidores para clientes que desejem acelerar o funcionamento de seus serviços na internet. Para elaborar o estudo sobre a internet mundial, a empresa avalia a média da velocidade de conexão dos usuários para baixar os conteúdos de seus servidores distribuídos ao redor do globo. A principal crítica do nosso entrevistado em relação ao estudo tem a ver com o tamanho do arquivo baixado para avaliar a conexão de cada país.

Por esse motivo, o tamanho dos arquivos baixados influencia o resultado do estudo. Se, no país A, os usuários baixarem apenas arquivos pequenos dos servidores da Akamai, e no país B eles baixarem apenas arquivos muito grandes, a velocidade média no país B será maior - mesmo se a velocidade contratada pelos usuários for a mesma.

A velocidade da banda larga também está lá no relatório da Akamai; o Brasil ficou na 82ª posição , com uma média de 2,5 megabits por segundo, dessa vez atrás de Venezuela e Paraguai. É, não está fácil viver conectado por aqui.

E aí, qual é a sua realidade? Será que mais concorrência é a saída para termos uma banda larga um pouquinho mais “larga”?! Ou faltam incentivos do governo e infraestrutura? Comente, meta a boca no trombone, participe.