quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Óculos para PlayStation podem ter preço e data de lançamento revelados







Daqui a três semanas, no dia 15 de março, a Sony fará uma conferência para falar sobre PlayStation VR, os óculos de realidade virtual que serão compatíveis com o console da marca.

Será a primeira vez em meses que a companhia volta a falar do produto, que foi anunciado dois anos atrás - curiosamente, durante a Game Developers Conference, em San Francisco (Califórnia), que será mais uma vez palco para a Sony tratar sobre o dispositivo.

O que o mercado espera é que data de lançamento e preço sejam revelados, uma vez que a Sony já divulgou uma série de vídeos mostrando como o dispositivo funcionará.

Quanto ao lançamento, recentemente vazou que ele ocorrerá na segunda metade do ano (saiba mais). A questão do preço teria sido tratada por Andrew House, chefe da divisão PlayStation, segundo o qual o PSVR custará o mesmo que um console novo - o problema é que, enquanto isso seria US$ 400 nos Estados Unidos, pode significar os R$ 4 mil que eram cobrados pelo PS4 no Brasil.

Via-OlharDigital

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Project Abacus: a maior investida da Google para 'matar a senha' de uma vez



Um dos grandes projetos em que a Google/Alphabet está empenhada em 2016 é o Project Abacus. Basicamente, trata-se da maior investida da empresa para matar de uma vez por todas a famigerada senha alfanumérica.

Com o Abacus, a Google possibilitaria aos usuários de smartphones Android criarem uma “pontuação de confiança” através de suas atividades cotidianas. O dispositivo rastrearia sua localização costumeira, o seu jeito de caminhar, as características do seu rosto, aparelhos Bluetooth à sua volta, a forma como digita e as palavras que você usa. Tudo isso contaria pontos.

O Abacus usaria praticamente todos os sensores do smartphone para calcular uma pontuação e determinar se quem está usando o aparelho é você mesmo. Depois de criado um padrão com todos esses dados recolhidos, uma solução de segurança como essa poderia ser até 10 vezes mais segura que um leitor de impressão digital, segundo a Google.

Privacidade 
Uma função para autenticação como essa seria realmente interessante de ser ter em um smartphone Android, mas é preciso levantar algumas preocupações quanto à privacidade. Imagine só ter dados recolhidos sobre você em tantas dimensões como o Abacus sugere? Sua privacidade ficaria totalmente nas mãos da Google e de seu smartphone.

Por conta disso, muita gente tem se perguntado se vale mesmo a pena entregar todos esses dados para a Google para que a empresa proteja outros dados seus, como fotos, contatos, dados de cartões e por aí vai.

Claro que todo mundo concorda que senhas alfanuméricas comuns são realmente uma coisa do passado e que já que está fazendo hora extra no século XXI há um bom tempo, mas muitas das alternativas criadas até agora são inseguras ou muito inconvenientes, como o Abacus.

Integração com o Android
A Google diz que seria possível integrar essa novidade ao Android com uma simples atualização de software. Contudo, temos que lembrar que novas versões do SO demoram pelo menos dois anos para se tornarem bastante populares entre os usuários.

De qualquer forma, quando introduzido ao Robô, o sistema permitiria fazer login em serviços e abrir aplicativos sem precisar digitar senhas. Além do mais, cada app em seu celular precisaria de uma pontuação de confiança diferente para ser executado.

Por exemplo, um game simples precisaria de muito menos pontos para ser aberto do que um app de banco. Fora isso, métodos complementares de autenticação (biometria, senhas etc.) ainda estariam presentes.

Via: OlharDigital




terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Automação e virtualização: o futuro do mercado de trabalho de TI



Em todos os mercados de trabalho, é necessário que os profissionais estejam sempre atualizados com as últimas tendências para se manter competitivos. Na área de tecnologia da informação, a situação é a mesma: ter conhecimento das ferramentas mais atuais é essencial.

De acordo com Kong Yang, o Head Geek da SolarWinds, empresa de gerenciamento de software de TI, uma das principais tendênias do mercado é a chamada “TI Híbrida”. Por esse termo, entende-se uma infraestrutura que mistura as tradicionais ferramentas e servidores locais com serviços da nuvem.

Essa arquitetura de TI oferece às empresas diversas vantagens. Segundo Yang, uma das principais delas é a adaptabilidade: as máquinas e servidores virtuais que os serviços de núvem oferecem aos negócios permitem que eles expandam sua infraestrutura para se adaptar a demandas pontuais. Em seguida, quando essa demanda se retrair, as empresas podem abrir mão das máquinas virtuais, e seguir trabalhando com os equipamentos físicos de seu ambiente.

Inovação disruptiva

É por meio dessa flexibilidade que as empresas tentam atingir o que Yang chama de “inovação disruptiva”: um modelo de negócio tão poderoso que ele mesmo se retroalimenta. 

Os exemplos são inúmeros: AirBnb, uma das maiores plataformas de hospedagem do mundo que, no entanto, não possui nenhum imóvel. Uber: uma empresa mundial de táxis que, no entanto, não possui nenhum carro. Facebook: uma imensa plataforma de textos, vídeos e imagens que, no entanto, não produz praticamente nada de textos, vídeos ou imagens.

Trata-se de um modelo no qual a empresa é mais uma plataforma que a provedoras de um ou outro produto tangível. E, naturalmente, esse novo modelo de negócios exige dos profissionais de TI uma série de conhecimentos e habilidades bastante diferentes também.

Nesse cenário, é essencial que os trabalhadores da área tenham a capacidade de construir fluxos de trabalho e de automatizar serviços, considera Yang. Mais do que criar páginas, serviços ou funções isoladas, os profissionais precisam ser capazes de construir sistemas robustos que se sustentem com o mínimo de problemas e quedas.

Outra diferença notável é que os serviços citados por Yang estão constantemente conectados e disponíveis, mas ainda assim são constantemente atualizados. O tradicional ciclo de trabalho de desenvolver um aplicativo, testá-lo e entregá-lo cai por terra. Agora, todas essas etapas acontecem praticamente ao mesmo tempo, no esquema que trabalho que se consolidou sob o nome de “DevOps”.

Ponte para as novidades

Contudo, segundo Yang, isso não significa que as tradicionais habilidades dos profissionais de TI não são mais valiosas. O Head Geek da SolarWinds acredita que existe um conjunto de técnicas e competências que será essencial na transição do mercado para essa nova realidade.

Yang chama esse conjunto de “Monitoring as a discipline”: monitoramento como disciplina. Em outras palavras, trata-se de tornar o acompanhamento da experiência dos usuários e da integridade dos sistemas uma parte essencial de seu fluxo de trabalho. 

Nesse novo cenário, técnicas tradicionais do trabalho de TI, como troubleshooting e otimização de fluxos, continuam sendo tão importantes quanto eram antes - e precisam ser feitas de maneira ainda mais dinâmica.

Segundo Yang, muitas das atribuições cotidianas dos profissionais de TI serão, em breve, automatizadas, seja por scripts, seja por engines de orquestração e automação de tarefas. Ele acredita que funções complexas de TI serão vendidas diretamente ao usuário final, sob uma interface intuitiva e simples de se utilizar.

Futuro automatizado

Trata-se de uma mudança semelhante à que a plataformas de blogs promoveram no webdesign. Se antes era necessário que cada página da internet fosse criada individualmente, graças a serviços como Wordpress e Blogspot, usuários conseguiram rapidamente criar seus próprios blogs e sites, sem a necessidade de um designer de web no meio.

Nesse ponto, Yang não está sozinho. De acordo com Klaus Schwab, fundador e presidente executivo do Fórum Econômico Mundial, o mercado está passando atualmente por uma “quarta revolução industrial”. Caracterizada pela “fusão de tecnologias que borra as linhas entre o físico, o digital e o biológico”, essa revolução dará origem a trabalhos de um nível mais “elevado” e abstrato - mas também automatizará ainda mais trabalhos que atualmente são feitos por humanos.

Assim, Yang crê que os profissionais de TI precisarão focar seu trabalho “no nível de desenhar fluxos de trabalho” e de “realizar atualizações constantes a esses fluxos”. Outro ponto importante, de acordo com o executivo, será o foco na otimização de suas plataformas e serviços, e a capacidade de reportar com clareza sobre o valor dessa otimização.

Via: OlharDigital



quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Jogador de 'Minecraft' consegue programar em Basic dentro do game




Usar a internet no smartphone fora de casa pode ser preocupante para alguns usuários. Se não estiver conectado a uma rede Wi-Fi, o uso do plano de dados pode esgotar sua capacidade em pouco tempo - especialmente com aplicativos como o Facebook, YouTube e Netflix consumindo grande parte do que o plano permite.

Por isso é sempre importante manter-se de olho no quanto seu celular gasta do pacote de internet contratado. Afinal de contas, ninguém quer ser surpreendido pela temida mensagem de que "seu plano chegou ao limite", principalmente nos dias de hoje. Confira abaixo como monitorar os gastos do seu aparelho com a rede móvel ou Wi-Fi seja qual for o seu sistema operacional.

No Android

O Android possui uma ferramenta nativa de consulta bastante eficiente e precisa para medir o seu consumo de dados. Para conferir a situação, basta abrir o aplicativo de Configurações e procurar pela opção "Uso de dados". Um gráfico detalha a quantidade de megabytes ou gigabytes que você já consumiu do seu plano e quais são os aplicativos responsáveis pelo gasto. É possível até estabelecer um limite para que o smartphone simplesmente desligue-se totalmente da rede quando chegar ao máximo de download permitido.

Reprodução

No iOS

O iOS é um pouco mais limitado neste aspecto. Ele mostra quanto você consumiu em um mês, mas não detalha com precisão quais apps gastam mais, nem apresenta um gráfico amigável com as informações necessárias como o Android. Para quem quiser um relatório mais preciso, é necessário instalar um aplicativo próprio para isso, como o My Data Manager.

Reprodução



No Windows Phone

O Windows Phone tem um aplicativo nativo chamado Sensor de Dados, que permite que você verifique o seu consumo de dados em detalhes e veja quais apps utilizam mais dados no seu celular. Você pode configurar um limite de dados referente ao seu plano e selecionar o dia em que a contagem é reiniciada. Funciona muito bem, e também possibilita a desativação do consumo de dados em segundo plano, o que ajuda bastante na economia.


Reprodução


Via: OlharDigital



segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Automação e virtualização: o futuro do mercado de trabalho de TI


Em todos os mercados de trabalho, é necessário que os profissionais estejam sempre atualizados com as últimas tendências para se manter competitivos. Na área de tecnologia da informação, a situação é a mesma: ter conhecimento das ferramentas mais atuais é essencial.

De acordo com Kong Yang, o Head Geek da SolarWinds, empresa de gerenciamento de software de TI, uma das principais tendênias do mercado é a chamada “TI Híbrida”. Por esse termo, entende-se uma infraestrutura que mistura as tradicionais ferramentas e servidores locais com serviços da nuvem.

Essa arquitetura de TI oferece às empresas diversas vantagens. Segundo Yang, uma das principais delas é a adaptabilidade: as máquinas e servidores virtuais que os serviços de núvem oferecem aos negócios permitem que eles expandam sua infraestrutura para se adaptar a demandas pontuais. Em seguida, quando essa demanda se retrair, as empresas podem abrir mão das máquinas virtuais, e seguir trabalhando com os equipamentos físicos de seu ambiente.

Inovação disruptiva

É por meio dessa flexibilidade que as empresas tentam atingir o que Yang chama de “inovação disruptiva”: um modelo de negócio tão poderoso que ele mesmo se retroalimenta. 

Os exemplos são inúmeros: AirBnb, uma das maiores plataformas de hospedagem do mundo que, no entanto, não possui nenhum imóvel. Uber: uma empresa mundial de táxis que, no entanto, não possui nenhum carro. Facebook: uma imensa plataforma de textos, vídeos e imagens que, no entanto, não produz praticamente nada de textos, vídeos ou imagens.

Trata-se de um modelo no qual a empresa é mais uma plataforma que a provedoras de um ou outro produto tangível. E, naturalmente, esse novo modelo de negócios exige dos profissionais de TI uma série de conhecimentos e habilidades bastante diferentes também.

Nesse cenário, é essencial que os trabalhadores da área tenham a capacidade de construir fluxos de trabalho e de automatizar serviços, considera Yang. Mais do que criar páginas, serviços ou funções isoladas, os profissionais precisam ser capazes de construir sistemas robustos que se sustentem com o mínimo de problemas e quedas.

Outra diferença notável é que os serviços citados por Yang estão constantemente conectados e disponíveis, mas ainda assim são constantemente atualizados. O tradicional ciclo de trabalho de desenvolver um aplicativo, testá-lo e entregá-lo cai por terra. Agora, todas essas etapas acontecem praticamente ao mesmo tempo, no esquema que trabalho que se consolidou sob o nome de “DevOps”.

Ponte para as novidades

Contudo, segundo Yang, isso não significa que as tradicionais habilidades dos profissionais de TI não são mais valiosas. O Head Geek da SolarWinds acredita que existe um conjunto de técnicas e competências que será essencial na transição do mercado para essa nova realidade.

Yang chama esse conjunto de “Monitoring as a discipline”: monitoramento como disciplina. Em outras palavras, trata-se de tornar o acompanhamento da experiência dos usuários e da integridade dos sistemas uma parte essencial de seu fluxo de trabalho. 

Nesse novo cenário, técnicas tradicionais do trabalho de TI, como troubleshooting e otimização de fluxos, continuam sendo tão importantes quanto eram antes - e precisam ser feitas de maneira ainda mais dinâmica.

Segundo Yang, muitas das atribuições cotidianas dos profissionais de TI serão, em breve, automatizadas, seja por scripts, seja por engines de orquestração e automação de tarefas. Ele acredita que funções complexas de TI serão vendidas diretamente ao usuário final, sob uma interface intuitiva e simples de se utilizar.

Futuro automatizado

Trata-se de uma mudança semelhante à que a plataformas de blogs promoveram no webdesign. Se antes era necessário que cada página da internet fosse criada individualmente, graças a serviços como Wordpress e Blogspot, usuários conseguiram rapidamente criar seus próprios blogs e sites, sem a necessidade de um designer de web no meio.

Nesse ponto, Yang não está sozinho. De acordo com Klaus Schwab, fundador e presidente executivo do Fórum Econômico Mundial, o mercado está passando atualmente por uma “quarta revolução industrial”. Caracterizada pela “fusão de tecnologias que borra as linhas entre o físico, o digital e o biológico”, essa revolução dará origem a trabalhos de um nível mais “elevado” e abstrato - mas também automatizará ainda mais trabalhos que atualmente são feitos por humanos.

Assim, Yang crê que os profissionais de TI precisarão focar seu trabalho “no nível de desenhar fluxos de trabalho” e de “realizar atualizações constantes a esses fluxos”. Outro ponto importante, de acordo com o executivo, será o foco na otimização de suas plataformas e serviços, e a capacidade de reportar com clareza sobre o valor dessa otimização.


Via: OlharDigital