terça-feira, 29 de março de 2016

SanDisk lança pen drive que transmite arquivos via WiFi por até R$930


A SanDisk lança nessa semana no Brasil o Connect Wireless Stick, um pen drive capaz de transmitir arquivos para computadores, smartphones e tablets via WiFi. Dessa maneira, ele não precisa ocupar uma porta USB dos dispositivos a que se conecta, o que também lhe permite funcionar com mais aparelhos.

Após ser ligado, o aparelho precisa ser conectado à rede WiFi do usuário usando o aplicativo SanDisk Connect (disponível para Androis e iOS). Em seguida, ele pode transmitir os arquivos gravados nele para até três dispositivos simultaneamente num raio de 45 metros de sua posição. Por meio do aplicativo, também é possível configurar o smartphone ou tablet para fazer backup de vídeos e fotos para o pen drive toda vez que eles se conectarem.

Computadores com sistema operacional Windows e Mac, e smartphones Android e iOS também podem compartilhar arquivos com o aparelho. Ele tem uma bateria interna que, segundo a empresa, dura por quatro horas e meia de uso constante (mas que pode ser economizada desligando o dispositivo). Para recarregá-la, basta conectá-lo a uma porta USB.

O Connect Wireless Stick está disponível em versões de 16GB, 32GB e 64GB, que custam respectivamente R$ 210, R$ 350 e R$ 520. Também será lançada uma versão de 128GB, que será vendida exclusivamente nas Apple Stores de São Paulo e do Rio de Janeiro, por R$ 929.  

Via: OlharDigital

sexta-feira, 18 de março de 2016

"O antivírus está morto", diz fundador da McAfee


Em uma sessão de perguntas e respostas no fórum Reddit, John McAfee, fundador e ex-CEO da McAfee, afirmou que não usa nenhum software para se proteger e acredita que o mercado está ultrapassado. "Não tenho antivírus. Eu acho que o antivírus está morto. Ele usa uma tecnologia antiga, que não é relevante. Os hackers são 10 vezes mais rápidos do que eles, é um sistema sem sentido", afirmou.

"Morto e fadado ao fracasso"

No ano passado, o presidente da Symantec, Brian Dye, também havia decretado a morte do antivírus, dizendo que o software estava "fadado ao fracasso". Na época, a declaração foi contestada por outras empresas do setor, que obviamente defendem a utilidade dos sistremas de segurança. 

"Não é porque algumas bactérias se tornaram resistentes aos medicamentos que os antibióticos devem ser condenados à morte, descontinuados, deixando pacientes sem tratamento", explicou Eduardo Dantona, diretor da BitDefender Brasil.

"Sempre educamos nossos clientes sobre o fato de que nenhuma tecnologia de segurança é 100% confiável e que apenas uma combinação de medidas complementares pode reduzir efetivamente o risco de que os dados tanto de empresas quando pessoais sejam comprometidos", explicou Eugene Kaspersky, CEO da Karspersky.

Android, iOS ou Windows? 

Questionado sobre qual sistema operacional móvel é mais seguro, Windows, Android ou iOs, o ex-CEO da McAfee respondeu: "Nenhum deles é seguro. Eu uso os três, o que torna mais difícil me encontrarem. Mas o meu favorito é o Android, pela facilidade de uso", explicou. Quem pensa que o executivo prefere smartphones modernos está bastante enganado. McAfee conta que usa telefones com flip sem GPS e costuma trocar de aparelho a cada duas semanas. "A primeira coisa que faço é remover recursos de atualização e bloatware", conta.

Ao que tudo indica, o ex-CEO não está muito satisfeito com os rumos do aplicativo que criou. Quando a pergunta foi sobre como se ele se sentia com o fato de sua ex-empresa, vendida para a Intel em 2010, passar a se chamar Intel Security, o programador deu risada. "Você não tem idéia de como estou feliz com isso. Ele se tornou o pior software do planeta. Você não consegue desinstalar, ele realiza análises o tempo todo e é lento. Graças a Deus eu não tenho mais associação com aquilo".

Via TheNextWeb

domingo, 13 de março de 2016

Microsoft tem acesso a dados de usuários, mas nunca os cedeu para a polícia


Na contramão da Apple, o portal Motherboard informou hoje que a Microsoft tem acesso a dados criptografados de usuários de seus produtos. Questionada, a empresa afirmou nunca ter cedido para os departamentos policiais chaves para quebrar a criptografia de seus usuários. Apesar disso, a fabricante do Windows não comentou sobre a colaboração com agências de inteligência dos Estados Unidos, como a NSA.

O acesso aos dados dos usuários pela Microsoft é garantido graças ao upload automático das chaves de acesso de computadores criptografados para o serviço de nuvem da empresa. Se algum usuário esquece sua senha de acesso, a Microsoft tem uma cópia que foi enviada quando o código foi criado. Dessa forma os usuários ficam protegidos do esquecimento ao compartilharem suas senhas com a empresa.

A prática funciona desde 2013 e é criticada por especialistas em segurança digital por não dar aos usuários opções mais seguras e confiáveis.

A companhia garantiu que jamais cedeu qualquer chave de acesso para os departamentos policiais. Não há, no entanto, garantia de que a Microsoft não tenha colaborado com agências de inteligência, como a NSA, por exemplo. Vale lembrar que a empresa foi uma das citadas pelo ex-analista de sistema do órgão, Edward Snowden, nos arquivos divulgados do programa de vigilância global PRISM. Também não é possível se o governo norte-americano já solicitou ou não acesso a esses dados.

Entrevistado pelo site, o especialista em vigilância digital e membro da American Civil Liberties Union (ACLU), Christopher Soghoian afirma que “nenhuma empresa sabe como criar backups online que sejam a prova de invasões do governo e que possam dar aos usuários a chance de recuperar seus dados quando eles esquecerem suas senhas”.

Apple

Mesmo brigando judicialmente contra o FBI no caso do iPhone de San Bernardino, a Apple também se utiliza de prática semelhante à da concorrente norte-americana. A fabricante do Mac, no entanto, não realiza o upload automático das chaves para um serviço de nuvem. Questionada, a empresa afirmou que não quer comentar o assunto.
fonte: OlharDigital

sexta-feira, 11 de março de 2016

Rússia quer usar foguetes nucleares para chegar a Marte em 45 dias




A Rússia acredita ter uma proposta para chegar a Marte muito mais rápido do que os 18 meses esperados para uma viagem com a tecnologia atual. A Rosatom, a companhia estatal de energia nuclear, anunciou está desenvolvendo um motor nuclear, que seria capaz de levar pessoas da Terra até o planeta vermelho em apenas 45 dias, com combustível suficiente para voltar. 

Com a tecnologia atual, não só é demorado e arriscado ir para Marte, como também é muito provável que a viagem não tenha volta, devido justamente ao problema do combustível. O uso da energia nuclear poderia ser uma alternativa. 

O problema é, como tudo na vida, dinheiro. A situação econômica da Rússia não é tão boa para bancar um projeto do tipo, então há a chance de que não seja possível cumprir a meta de lançar um protótipo em 2025. Os desafios técnicos, curiosamente, não são o problema neste caso. 

Acontece que, graças à Guerra Fria, tanto Estados Unidos quanto União Soviética trabalharam com sistemas de propulsão a fissão nuclear. A questão é que, na época, estes sistemas foram projetados para satélites relativamente leves, e não para naves interplanetárias repletas com os equipamentos necessários para manter a vida durante a viagem. 

De qualquer forma, a adaptação “não seria muito complicada”, explica Nikolai Sokov, do Centro James Martin de Estudos para a Não-Proliferação na Califórnia à Wired. A principal questão técnica e financeira é construir uma nova em volta destes sistemas de propulsão, que são diferentes da técnica mais comum com queima de combustível. 

A Rosatom não entrou em detalhes sobre como faria este sistema de propulsão, mas ao que tudo indica a ideia é usar fissão termonuclear. A ideia é dividir átomos, o que gera muito calor (o conceito é similar ao da bomba atômica), e aproveitar este calor para queimar hidrogênio ou outro combustível. Direcione o fogo para um lado (para baixo), e o foguete irá para o outro (para cima). 

Via: OlharDigital

terça-feira, 8 de março de 2016

WhatsApp explica por que não entrega os dados que a polícia brasileira pede






 O WhatsApp entrou em rota de colisão com a Justiça brasileira nos últimos tempos. Primeiro, o aplicativo foi ameaçado de suspensão; depois, no fim do ano passado, foi banido por algumas horas no país. Na semana passada, o vice-presidente do Facebook (empresa dona do WhatsApp), Diego Dzodan, foi preso pela Polícia Federal por causa, justamente, da falta de colaboração em investigações policiais. Podem ser casos distintos, envolvendo crimes diferentes, mas o problema entre Justiça e WhatsApp é o mesmo.
O aplicativo não fornece as informações solicitadas pelas autoridades, e isso tem causado atritos, levando a estas atitudes extremas de juízes pelo país. Mas, afinal de contas, por que o WhatsApp não colabora? Para entender o caso, o Olhar Digital conversou com Matt Steinfeld, diretor de comunicação do aplicativo, que esclareceu a situação.
A alegação da empresa é simples: NENHUMA mensagem é guardada em seus servidores. Não importa quantas vezes a Justiça brasileira (ou de qualquer outro lugar do mundo) pedir, o WhatsApp não pode oferecer o que ele não tem.
O mais interessante de toda esta situação é que, mesmo que armazenasse as mensagens, pouco poderia ser feito para ajudar a Justiça, porque o aplicativo aposta em criptografia end-to-end, que, basicamente, significa que as mensagens saem do celular já criptografadas, fazem todo o trajeto celular-servidor-outro celular e só são desencriptadas quando chegam ao recipiente final, para que ele possa ler o que foi escrito. Ou seja: mesmo que guardasse estas mensagens e fotos, o WhatsApp não teria a chave para poder vê-las, ou para permitir que as autoridades as vejam.
Isso é importante por vários motivos. Para o WhatsApp, é a garantia que pode oferecer aos usuários de que suas mensagens não serão interceptadas, por qualquer motivo, seja para o caso do cibercrime, seja para o caso de ciberespionagem governamental (de qualquer governo que seja)

Via: OlharDigital