Pesquisadores da Escola Politécnica Francesa desenvolveram um sistema que controla membros artificiais que consegue aprender com seus erros e melhorar os movimentos o usuário. A técnologia de interface cérebro-máquina (IMC, em inglês) usada atualmente já permite o controle de membros artificiais por meio de eletrodos ligados ao cérebro. Com eles, o paciente pode controlar por pensamento braços e pernas.
O método, no entanto, é trabalhoso, exige esforços do autor e pode não funcionar com todos os pacientes.
De acordo com José Millán, um dos responsáveis pelo projeto, muitas vezes o processo de envio das ondas cerebrais não acontece perfeitamente, resultando em um sinal elétrico ruim. O sistema criado pelos pesquisadores usa os sinais de erros para ensinar a máquina. Quando detecta que a ação não foi bem sucedida, o programa ajusta os movimentos. Por exemplo, ao tentar pegar um objeto, a tecnologia ajusta a precisão para que ele seja alcançado.
"Esta nova abordagem poderia ser a origem de uma nova geração de próteses inteligentes, capazes de aprender novos movimentos. Na verdade, é teoricamente possível que ela aprenda e dominae rapidamente uma infinidade de movimentos motores, mesmo os mais complexos", explica Millán.
Via Discovery
Nenhum comentário:
Postar um comentário